Emancipação
Grandes foram as dificuldades na luta pela emancipação. A falta de recursos financeiros e a oposição do legislativo mirandense deram a tônica e foram os principais fatores que dificultaram os trabalhos. Do total de nove vereadores, apenas dois, moradores no Distrito e que também faziam parte da Comissão de Emancipação, trabalharam em prol dessa causa. Elpídio José Roque de Carvalho e Leônidas Alves dos Santos.
Apesar das dificuldades os membros da comissão não desanimaram e, encerrados os trabalhos no que tangia a comissão, o processo foi encaminhado à Assembleia Legislativa do Estado que, através do projeto de lei° 72/79, de autoria do então deputado Rudel Espíndola Trindade, dispondo sobre a criação do município de Bodoquena, foi aprovado.
A partir dai faltava apenas um passo que foi dado em seguida, com a assinatura da Lei n° 87/80, de 13 de maio de 1980, pelo então governador do Estado. Engenheiro Marcelo Miranda Soares, criando, assim, o município de Bodoquena. Esta Lei foi publicada no Diário Oficial n° 338 de 14 de Maio de 1980.
Pouco antes da assinatura da Lei de criação, mais precisamente no dia 04 de maio de 1980, o povo votou em plebiscito em favor da criação do município.
O nome de Bodoquena
O nome BODOQUENA gerou uma grande polêmica entre os membros da comissão de emancipação. Finalmente, porém, ficou decidido adotar esse nome, pelo fato do município estar encravado na Serra da Bodoquena, ser um nome conhecido em todo o país e ser estudado na geografia do Brasil.
Bodoquena, na língua Tupi, quer dizer “atoleiro em cima da serra”.
