Em visita à Rua Sete de Setembro localizada na Vila Nogueira, na manhã desta segunda-feira (7/02), o presidente da Câmara Municipal vereador Arsênio Martins recebeu várias reclamações dos moradores que alegam estar sendo vítimas do descaso de outros moradores e comerciantes de Bodoquena que despejam lixo em uma área de preservação ambiental, bem próxima ao Córrego João Augusto.Arsênio conta que durante a visita pode perceber em vários pontos na rua o acúmulo de lixo e o descarte irregular dos restos de cana-de-açúcar após a extração da garapa, nome que se dá ao líquido extraído da cana-de-açúcar no processo de moagem.“Estive no local e constatei a realidade dos fatos, em vários pontos puder perceber o acúmulo de entulhos, bagaço de cana, garrafas pet, roupas velhas, móveis. É um absurdo as pessoas ainda jogarem lixo nos terrenos baldios em tempos de epidemia de dengue, zika e chikungunya”, afirma Arsênio.Dona Bel, moradora antiga da Vila Nogueira, relatou ao vereador que os próprios moradores jogam lixo em frente a sua residência e destacou também o perigo de conviver próximo aos terrenos baldios e sem iluminação pública, já que a maioria das lâmpadas estão queimadas, “quase fui assaltada à noite chegando em casa, tinha um cara escondido no mato mas ele assustou e saiu correndo”.A principal reclamação dos moradores é o descarte irregular dos restos de cana-de-açúcar e garrafas pet despejados nos terrenos baldios, “Nós sabemos quem é que joga os restos de garapa, as pessoas não tem consciência de que as garrafas são ideais para proliferação do mosquito”, relata a moradora.Diante de tantas reclamações, Arsênio Martins se prontificou a enviar um ofício à Prefeitura de Bodoquena solicitando medidas em favor daquela comunidade como a retirada dos entulhos e a instalação de cercas ao redor dos terrenos vazios para evitar o despejo irregular de lixo no local.“Reforcei também no documento aos responsáveis pelos serviços de iluminação pública para que façam a reposição das lâmpadas queimadas da Rua 7 de Setembro que está causando aborrecimento, principalmente para quem paga rigorosamente a taxa de energia elétrica”, pontua o vereador.Recentemente, moradores da Vila Nogueira, mais precisamente entre a rua 7 de Setembro e o Córrego João Augusto, foram retirados das residências edificadas naquela área considerada de risco e realocados em novas casas no loteamento José Eduardo Gonçalves. O projeto para o local desabitado é transformar a região em uma área de preservação ecológica.Jogar lixo em vias públicas é considerado um crime ambiental previsto na Lei nº 9.605 de 12 fevereiro de 1998 que determina as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades que causam danos ao meio ambiente.
Notícias
Bodoquena: Moradores denunciam descarte ilegal de lixo na Vila Nogueira
Facebook
WhatsApp
Twitter